quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Olhai os Lírios


Olhai os lírios

“Olhai os lírios do campo” - exortou-nos Jesus.
A lição nos adverte contra as inquietações improdutivas,
sem compelir-nos à ociosidade.
Os lírios para se evidenciarem quais se revelam não se afligem e nem ceifam; no entanto esforçam-se com paciência, desde a germinação, no próprio desenvolvimento, abstendo-se de agitações pela conquista de reservas desnecessárias com receio do futuro, por acreditarem instintivamente
nos suprimentos da vida.
Não fiam nem tecem para se mostrarem na formosura que os caracteriza; todavia, não desdenham fazer o que podem,
a fim de cooperar no enriquecimento do esforço humano.
Não se preocupam em ser gerânios ou cravos e sim aceitam-se
na configuração e na essência de que se viram formados,
segundo os princípios da espécie.
Não cogitam de criticar as outras plantas que lhes ocupam a vizinhança, deixando a cada uma o direito de serem elas mesmas,
nas atividades que dizem respeito à própria destinação.
Admitem calor e frio, vento e chuva, deles aproveitando aquilo
que lhes possam doar de útil, sem se queixarem dos supostos
excessos em que se exprimam.
Não indagam quanto à condição ou à posição daqueles a quem
consigam prestar serviço, seja acrescentando beleza e perfume
à Terra ou ornamentando festas e colaborando no interesse
das criaturas em valor de mercado.
E, sobretudo, desabrocham e servem, no lugar em que foram situados
pela Sabedoria Divina, através das forças da natureza,
ainda mesmo quando tragam as raízes mergulhadas no pântano.
Evidentemente, nós os espíritos humanos, não somos elementos
do reino vegetal, mas podemos aprender com os lírios, serenidade
e aceitação, paz e trabalho, com as responsabilidades e privilégios
do discernimento e da razão que uma simples flor ainda não tem.

Emmanuel

Solidão

"O presidente, porém, disse: - mas, que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: - seja crucificado." (Mateus, 27:23.)

À medida que te elevas, monte acima, no desempenho do próprio dever, experimentas a solidão dos cimos e incomensurável tristeza te constringe a alma sensível.
Onde se encontram os que sorriram contigo no parque primaveril da primeira mocidade? Onde pousam os corações que te buscavam o aconhego nas horas de fantasia? Onde se acolhem quantos te partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ridentes do início?
Certo, ficaram...
Ficaram no vale, voejando em círculo estreito, à maneira das borboletas douradas, que se esfacelam ao primeiro contato da menor chama de luz que se lhes descortine à frente.
Em torno de ti, a claridade, mas também o silêncio...
Dentro de ti, a felicidade de saber, mas igualmente a dor de não seres compreendido...
Tua voz grita sem eco e o teu anseio se alonga em vão.
Entretanto, se realmente sobes, que ouvidos te poderiam escutar a grande distância e que coração faminto de calor do vale se abalançaria a entender, de pronto, os teus ideais de altura?
Choras, indagas e sofres...
Contudo, que espécie de renascimento não será doloroso?
A ave, para libertar-se, destrói o berço da casca em que se formou, e a semente, para produzir, sofre a dilaceração na cova desconhecida.
A solidão com os erviço aos semelhantes gera a grandeza.
A rocha que sustenta a planície costuma viver isolada e o Sol que alimenta o mundo inteiro brilha sozinh.
Não te canses de aprender a ciência da elevação.
Lembra-te do Senhor, que escalou o Calvário, de cruz aos ombros feridos. Ninguém o seguiu na morte afrontosa, à exceção de dois malfeitores, constrangidos à punição, em obediência à justiça.
Recorda-te dele e segue...
Não relaciones os bens que já espalhaste.
Confia no Infinito Bem que te aguarda.
Não esperes pelos outros, na marcha de sacrifício e engrandecimento. E não olvides que, pelo ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos Homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e crucificado.

Fonte Viva - Chico Xavier / Emmanuel

Sigamos a Paz




"Busque a paz e siga-a." - Pedro (I Pedro, 3:11.)

Há muita gente que busca a paz; raras pessoas, porém, tentam segui-la.
Companheiros existem que desejam a tranquilidade por todos os meios e suspiram por ela, situando-a em diversas posições da vida; contudo, expulsam-na de si mesmos, tão logo lhes confere o Senhor as dádivas solicitadas.
Esse pede a fortuna material, acreditando seja a portadora da paz, ambicionada, todavia, com o aparecimento do dinheiro farto, tortura-se em mil problemas, por não saber distribuir, ajudar, administrar e gastar com simplicidade.
Outro roga a bênção do casamento, mas, quando o Céu lha concede, não sabe ser irmão da companheira que o Pai lhe confiou, perdendo-se através das exasperações de toda sorte.
Outro, ainda, reclama títuos especiais de confiança em expressivas tarefas de utilidade pública, dmas, em se vendo honrado com a popularidade e com a expectativa de muitos, repele as bênçãos do trabalho e recua espavorido.
Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Se é verdade que toda criatura a busca, a seu modo, é imperioso reconhecer, no entanto, que a paz legítima resulta do equilíbrio entre os nossos desejos e os propósitos do Senhor, na posição em que nos encontramos.
Recebido o trabalho que a confiança Celeste nso permite efetuar, é imprescindível saibamos usar a oportunidade em favor de nossa elevação e aprimoramento.
Disse Pedro - "Busque a paz e siga-a".
Todavia, não existe traquilidade real sem Cristo em nós, dentro de qualquer situação em que estejamos situados, e a fórmula de integração da nossa alma com Jesus é invariável: - "Negue cada um a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me". Sem essa adaptação d nosso esforço de aprendizes humanos ao impulso renovador do Mestre Divino, ao invés de paz, teremos sempre renovada guerra, dentro do coração.

Fonte Viva - Chico Xavier/Emmanuel

Cultiva a paz

"E, se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, ela voltará para vós." - Jesus. (Lucas, 10:6.)

Em verdade, há muitos desesperados na vida humana. Mas quantos de apegam, voluptuosamente, à própria desesperação? quantos revoltados fogem à luz da paciência? quantos crimonosos choram de dor por lhes ser impossível a consumação de novos delitos? quantos tristes escapam, voluntariamente, às bênçãos da esperança?
Para que um homem seja filho da paz, é imprescindível trabalhe intensamente no mundo íntimo, cessando as vozes da inadaptação à Vontade Divina e evitando as manifestações de desarmonia, perante as leis eternas.
Todos rogam a paz no Planeta atormentado de horríveis discóridas, mas raros se fazem dignos dela.
Exigem que a tranquilidade resida no mesmo apartamento onde mora o ódio gratuito aos vizinhos, reclamam que a esperança tome assento comn a conformação e rogam à fé lhes aprove a ociosidade, no campo da necessária preparação espiritual.
Para esmagadora maioria dessas criaturas comodistas a paz legítima é realização muito distante.
Em todos os setores da vida, a preparação e o mérito devem anteceder o benefício.
Ninguém atinge o bem estar em Cristo, sem esforço no bem, sem disciplina elevada de sentimentos, sem iluminação do raciocínio. Antes da sublime edificação, poderão registrar os mais belos discursos, vislumbrar as mais altas perpectivas do plano superior, conviver com os grandes apóstolos da Causa da Redenção, mas poderão igualmente viver longe da harmonia interior, que constitui a fonte divina e inesgotável da verdadeira felicidade, porque se o homem ouve a lição da paz cristã, sem o propósito firme de lhe aperfeiçoar, é da própria recomendação do Senhor que esse bem celestial volte ao núcleo de origem, como instransferível conquista de cada um.

Vinha de Luz - Chico Xavier / Emmanuel

domingo, 19 de fevereiro de 2012

O casamento de Marina

Um pouquinho de fino humor para começar bem a semana. 


O casamento de Marina

O casamento de Marina se aproximava rapidamente. Nada diminuía sua alegria. Nem mesmo o divórcio complicado de seus pais.
Sua mãe encontrara o vestido perfeito para usar e seria a mais bem vestida mãe de noiva jamais vista!
Uma semana depois, Marina soube, horrorizada, que a nova e jovem mulher de seu pai tinha comprado o mesmo vestido de sua mãe.
Marina pediu para a madrasta trocá-lo, mas ela se recusou: “De modo algum, eu fico linda nesse vestido e vou usá-lo”, foi a resposta da moça.
Marina contou para sua mãe que ouviu a notícia muito tranqüila: “Não se incomode filha, eu compro outro vestido. Afinal, é seu dia”.
Alguns dias depois as duas saíram para as compras e a mãe comprou outro lindo vestido.
Quando pararam para almoçar a moça perguntou:
“Mãe, você não vai trocar aquele vestido? Você não tem outra ocasião para usá-lo”.
A mãe sorriu e respondeu:
“Claro que tenho, querida...Vou usá-lo no jantar de ensaio na noite anterior a cerimônia”.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Oração por paciência




Oração por paciência

Senhor !
Fortalece-nos a fé para que a paciência esteja conosco.
Por tua paciência, vivemos.
Por tua paciência, caminhamos.
Auxilia-nos, por misericórdia, a aprender tolerância, a fim de que estejamos em tua paz.
É por tua paciência que a esperança nos ilumina e a compreensão se nos levanta no íntimo da alma.
Agradecemos todos os dons de que nos enriqueces a vida, mas te rogamos nos resguarde a paciência de uns para que estejamos contigo, tanto quanto estás conosco, hoje e sempre.

Emmanuel/Chico Xavier

A Paciência

A Paciência

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu. Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo. 

Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)
Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

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Oração para não incomodar


Senhor!
Concede-me, por misericórdia, o dom de contentar-me com o que tenho, a fim de fazer o melhor que posso.
Ensina-me a executar uma tarefa de cada vez, no campo de minhas obrigações, para que eu não venha a estragar o valor do tempo.
Livra-me da precipitação e da insegurança, de modo a que não busque aflições desnecessárias ante o futuro, enm me entregue à inutilidade do presente.
Dá-me a força de esperar com paciência a solução dos problemas que me digam respeito sem tumultuar o caminho dos que me cercam.
Ajuda-me a praticar o esquecimento de mim mesmo, auxiliando-me a fazer pelo menos um benefício aos outros, cada dia, sem contar isso a ninguém.
Se esse ou aquele companheiro me aborrece, induze-me a olvidar o que se passou, sem dar conhecimento do assunto aos que me rodeiam.
Ensina-me a não condenar seja a quem for e quando algum apontamento injurioso ou alguma nota de crítica malévola vierem-me à cabeça, ampara-me a fim de que eu tenha recursos de dissipá-los em silêncio, no plano de meus esforços imanifestos.
Impele-me a calar toda a queix, em torno das provas e empecilhos da vida, para que eu não perturbe os que me compartilham a estrada.
Auxilia-me a conservar a boa aparência tanto quanto o espírito isento de culpa, a falar com voz calma, a sustentr bons modos e a perder o hábito de impor minhas idéias ou de contradizer as dos outros sem necessidade.
E ajuda-me, Senhor, a viver na obediência aos meus deveres e compromissos, trabalhando e servindo, para não incomodar a ninguém.
Assim seja!

André Luiz
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Diálogo dos Vivos